Museu de Vilar Maior

Foi inaugurada no dia 10 de agosto a renovada exposição permanente do Museu de Vilar Maior, que se convencionou chamar de Museu Vivo de Vilar Maior por se pretender que o mesmo extravase as paredes do próprio edifício, que congregue todos os pontos de interesse da aldeia/região e a própria população residente seja um aliado na promoção e dinamização deste espaço.

Partindo do espólio existente e do objetivo definido no novo Projeto Museológico, foram traçadas as linhas condutoras da nova exposição permanente tendo dois eixos principais: o edifício e as peças.

A história do edifício (foi Casa da Câmara, Tribunal, Prisão, Escola Primária, Junta de Freguesia) é contada através de algumas peças pertencentes ao acervo (estandarte, candeeiro da audiência, objetos da antiga escola) e enquadrada por documentação histórica recolhida para o efeito.

Musealizou-se também a muralha, sobre a qual assentam as fundações desta antiga casa da Câmara de Vilar Maior e a sala da Prisão, que se torna objeto museológico per si.

O restante espólio etnográfico, documental e religioso foi dividido por vários núcleos, através da conjugação de objetos e grafismos, criados para o efeito, resultando em diversas áreas: a casa rural, o ciclo do linho, o trabalho do campo, os ofícios (barbeiro, alfaiate/costureira, carpinteiro), o rito litúrgico, a Misericórdia de Vilar Maior, enquadrados por documentação gráfica e fotográfica, também pertencentes ao acervo, que revelam os traços da história da localidade.

Apresentamos um Museu dotado de todas as infraestruturas e equipamentos necessários à boa conservação do espólio, que foi alvo de uma reinterpretação que visava, sobretudo, o enriquecimento do seu discurso museológico e que tinha por premissa maior fazer jus ao esforço e desprendimento de toda a população que, em boa hora cedeu as peças que o constituem.

Todas as peças que não estão expostas (a multiplicidade de peças existentes face à exiguidade do espaço do Museu obrigou a uma seleção baseada em critérios que se relacionam, sobretudo, com o estado de conservação, a repetição ou desadequação em função dos núcleos que se instituíram) foram estabilizadas (do ponto de vista da conservação) e estão acondicionadas no edifício do antigo Posto de Turismo (junto ao Forno).

Horário:

Verão e épocas festivas, de terça-feira a domingo, das 10 às 13 horas e das 15 às 18 horas.

Resto do ano – Visitas  não marcadas estão sujeitas à disponibilidade da Junta de Freguesia (Telf. 271 647 531 ǀ Telm. 926 889 140) e visitas guiadas para grupos estão sujeitas a marcação prévia, com uma semana de antecedência (geral@cm-sabugal.pt; Telf. 271 751 040).