Sabugal

HISTÓRIA BREVE

A cidade do Sabugal terá tido ocupação humana muito remota. No entanto, apenas na Idade Média começamos a encontrar referências precisas a estas terras, com a Reconquista cristã.
Fazendo parte do Reino de Leão, em finais do século XII, D. Afonso IX de Leão fundou a vila do Sabugal e deu-lhe foral.

D. Dinis, pelo Tratado de Alcanizes, de 1297, ficou com as terras da margem direita do Côa e, para assegurar a defesa do Sabugal, mandou reforçar o castelo, com uma imponente torre de menagem, de planta pentagonal regular. Igualmente, confirmou o foral anterior e a feira franca existente.

No reinado de D. Manuel, o castelo sofreu obras de beneficiação, atestadas pelo escudo ladeado pelas esferas armilares aqui presente e na única porta da muralha leonesa que sobreviveu até hoje.

Durante as invasões francesas, foi nas proximidades da cidade – Gravato – que se deu a última batalha em território nacional.

PARA UMA VISITA

A sede do concelho, que resultou da sucessiva incorporação dos restantes quatro, na segunda metade do século XIX, tem como ex-libris o seu castelo. Partindo de uma primeira edificação leonesa, foi reforçado por D. Dinis, que o dotou com a peculiar torre de menagem pentagonal.

Ainda subsiste uma parte da muralha leonesa que rodeava a vila medieval, com diversas casas que exibem ainda as suas caraterísticas tradicionais.

Fora da zona histórica, merecem visitas atentas o edifício da Câmara Municipal, Solar dos Britos, Museu do Sabugal, com uma réplica do antigo pelourinho no largo fronteiro, além de duas igrejas: a matriz, dedicada a São João, e a da Misericórdia. Nesta, podemos observar uma pedra inserida na sua parede lateral com a medida medieval do côvado.

O Largo da Fonte é o ponto central da cidade, e nele se destaca a Fonte que lhe dá o nome, datada de 1904 e ostentando o antigo brasão municipal.

O rio Côa contorna o Sabugal e tem as suas margens arranjadas de modo a criar uma praia fluvial e um percurso pedestre que a liga à zona de lazer entre as duas pontes da urbe.

Próximo do castelo, a ponte atual é a que existia no tempo do rei D. Dinis, embora alvo de sucessivas reconstruções.

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