Alfaiates

Partiu de um povoado proto-histórico, tem nome de origem árabe (al-haet = o muro) e uma fortificação que foi decisiva na defesa da região durante a Guerra da Restauração e atingida durante os últimos combates da 3ª invasão francesa, em 1811.

Do topo do miradouro, que brevemente irá surgir na sua torre de menagem, poderemos compreender a sua importância e domínio da paisagem: de lá são visíveis alguns dos principais povoados ancestrais (como o Sabugal Velho, São Cornélio ou Jarmelo).

Muito próximo, para leste, existe o importante santuário de Sacaparte.

Sabugal

É bem conhecido o seu castelo de Cinco Quinas, obra, em grande medida, do rei D. Dinis. Dele se dizia ter feito o castelo, a ponte e a fonte. A ponte ainda atravessa o Côa sob o castelo, embora com sucessivas alterações, incluindo a reconstrução de um dos arcos destruído pelo rio em 1908. No Largo da Fonte, podemos encontrar, próximo do local original, o novo chafariz, datado de 1904.

O Museu do Sabugal, próximo da zona da vila histórica, é uma excelente porta de entrada para o concelho, com uma exposição de longa duração dedicada à sua história.

Sortelha

Sortelha é uma das Aldeias Históricas de Portugal.

O profundo trabalho de renovação e recuperação, levado a cabo nos anos noventa, devolveu-lhe, em boa medida, o aspeto e ambiente de uma vila manuelina portuguesa.

Num percurso pelas suas ruas, podemos apreciar diversas casas interessantes, além da igreja matriz, castelo, pelourinho, forno, antiga casa da Câmara, tribunal e prisão.

Na parte mais elevada da povoação, temos grandes vistas panorâmicas sobre a Cova da Beira e Serra da Estrela.

Vila do Touro

Localidade que pertenceu aos Templários e, depois, à Ordem de Cristo, com fundação no século XIII. O seu castelo ocupa um cabeço com vestígios de presença proto-histórica.

Caminhando pelas ruas Direita e Pedro Alvito, encontramos interessantes exemplares de janelas do século XVI (manuelinas) e seguintes.

Junto à capela de Nossa Senhora do Mercado existe um tabuleiro de jogo gravado num afloramento rochoso, mas, dentro do castelo, encontramos uma boa coleção de outros tabuleiros, ilustrativa do lazer dos habitantes medievais.

Vilar Maior

No topo da elevação, o castelo leonês, com uma torre de menagem acrescentada por D. Dinis. Dezenas de marcas de canteiro identificam muitos dos seus construtores e o escudo real a sua autoria portuguesa.

Na encosta, junto ao castelo, foi encontrada, nos anos cinquenta, uma espada de bronze, exposta hoje no Museu da Guarda. Mais abaixo, junto ao Museu, um painel de gravuras na rocha ajuda a atestar a antiguidade do povoamento local.

O rio Cesarão envolve esta elevação, cavando nas rochas curiosas “marmitas de gigante” e percorrendo uma importante zona de carvalho negral.

Alfaiates

A origem da povoação não é conhecida com segurança. Encontraram-se vestígios proto-históricos, mas o seu nome deve ser de origem árabe (possivelmente do termo Al-haet – muro, parede ou cerca). Fez parte do reino leonês até finais do século XIII. Entre 1209 e 1226, foi elevada a vila e recebeu foral do rei de Leão.
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